As publicações iniciadas em 1997 e concluídas em 2007, e os filmes, cujo primeiro entrou em cartaz em 2001, proporcionaram aos fãs a oportunidade de amadurecer junto ao romance, tanto da perspectiva da evolução da história quanto da evolução do filme.
No que se refere à linguagem audiovisual, o que se vê de diferença entre o primeiro filme Harry Potter e a Pedra Filosofal, e a primeira parte do último, Harry Potter e as Relíquias da Morte, é a excepcionalidade do último no que se refere à fidelidade à narrativa do livro. “A divisão do filme em duas partes dispensou a necessidade de muitos cortes, pois há tempo para que os acontecimentos sejam mostrados sem os atalhos usados nos outros filmes da série”, disse a fã Júlia Almada.
Não é fácil adaptar a história de um livro para a linguagem do cinema. “Gosto mais dos livros, o filme é uma coisa, o livro é outra. Não tem como você passar tudo que tem em um livro para um filme”, disse Juane Vaillant, estudante de Rádio e Televisão. Segundo ela, os filmes deixam a desejar um pouco no clima de mistério que tem no livro, mas mesmo assim são ótimos, superproduções.
Júlia Almada e Vinícius Henriques na estréia do filme
Os livros se diferem aos filmes pela riqueza de detalhes. O fã Vinícius Henrique prefere os livros por passar melhor a mensagem de cada parte. “Os filmes cortam muita coisa e também modificam. Deixam algumas partes sem muita clareza. Por exemplo, quem acompanha somente pelos filmes muitas vezes esquece alguns personagens”, contou.
Postado por: Gabriela Souza, Victor Harb e Verônica Aguiar
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