Manchete: Perigo por trás da beleza
Chamada: Muitas pessoas não sabem, exatamente, o que existe atrás de um simples processo de se fazer as unhas. Clique aqui, leia e veja tudo o que é necessário para se entender o que há de perigo neste sistema.
Mulheres, e até mesmo homens, com o objetivo de se sentir bem, procuram manicures e pedicures para manterem suas unhas limpas, bonitas e cuidadas. Entretanto, há que se ressaltar que existe um perigo bastante freqüente nesse simples processo de se fazer unhas, qual seja: as doenças provenientes desse método. Esse tipo de perigo é muitas vezes potencializado devido à falta de cuidados por parte dos profissionais da unha.
Muitas são as doenças transmitidas pelo mal manejamento dos instrumentos utilizados para embelezar as unhas. São doenças micóticas, bacterianas e viróticas, como paróniquias, alergias, pé de atleta, erisipela, verrugas, granuloma piogênico, hepatites, AIDS e outras.
Um dos problemas mais comuns é a onicomicose (micose das unhas). O fungo é a causa desta doença infecciosa, que deixa a unha estragada, oca e quebrada, podendo até cair.
Para que graves doenças não se transmitam é necessário que os profissionais sejam cuidadosos e responsáveis. Os materiais utilizados devem seguir a risca todo o processo de higienização. No caso de lixas e espátulas de madeiras devem ser descartáveis. Já os alicates, tesouras e espátulas de metal devem ser lavadas com sabão, imersos em substâncias químicas e por último são colocadas em estufa seca.
Há também alguns clientes que preferem ter seu próprio kit, como é o caso da técnica em segurança do trabalho, Soraya Sagrillo Zuccolotto de 20 anos. “Sou uma pessoa muito precavida em relação a esses cuidados de higiene da unha, quando vou à manicure fazer minhas unhas, levo meu próprio material ou eu mesma faço minhas unhas, quando tenho tempo”, afirma.
Não são somente os clientes que optam por ter seu próprio kit manicure. Algumas profissionais exigem dos clientes que cada uma possa ter seu próprio kit, como é o caso da manicure Maria Gorete Giacomin, 40. “Cada cliente minha, traz seu próprio material, que são as espátulas, os alicates e os palitos. Eu somente ofereço os esmaltes, o algodão, a acetona e também uma bacia que forro com um plástico descartável”, diz.
Segundo o clínico geral, Jarbas Ribeiro de Assis, 55, “qualquer bactéria que sobreviva um tempo no ambiente pode ser transmitida de pessoa para pessoa, somente se o aparelho não for esterilizado ou reciclado”, relata.
Um leve começo
Há indícios que levam que o hábito de pintar as unhas surgiu por volta de 3500 a.C.. Elas eram pintadas pelas egípcias com henna na cor preta. Certas cores mais fortes, como os vermelhos, eram de uso da família real. Assim como para os chineses no século III a.C., que também utilizavam o vermelho juntamente com a descoberta de cores metálicas (feitas com soluções de pratas), o que significava a diferenciação do povo para com a realeza. Já os romanos valorizavam muito o polimento das unhas.
Até o século XIX, a tecnologia no tratamento das unhas ficou relativamente parado. A “moda” era ter unhas curtas e moldadas por uma lima. Havia casos que elas eram perfumadas por um certo tipo de óleo e polidas com uma tira de couro. Mas até então uma das grandes descobertas foi à invenção do palito para remoção de cutículas, que até hoje é utilizado.
Somente no início do século XX, os esmaltes começaram a ter variadas cores, mas ainda não possuíam uma boa fixação. Depois de alguns anos, mais exatamente em 1925, é que foi inventado esmaltes que se assemelham com os atuais.
Mas foi mesmo em 1930 que as “pinturas” nos dedos dos pés e das mãos começaram a fazer um sucesso extraordinário com as estrelas de Hollywood. Com o passar dos anos é notável o avanço da tecnologia. Atualmente muitas mulheres não perdem mais tempo nos salões e simplesmente usam as unhas postiças.
Outro progresso recentemente inventado foi à criação de uma máquina capaz de imprimir uma imagem digital nas unhas, o que substitui o processo de pintura das unhas.
Hipertexto1
Fazer as unhas é algo primordial na vida de muitas mulheres e, atualmente, até mesmo dos homens, pois se cuidar não é somente algo destinado ao sexo feminino.
As pessoas gostam de sentir suas unhas bonita, bem cuidadas e limpas, esse é o objetivo central de “fazer a unha”. É o que conta Paula Angélica de Menezes Xavier, 27 anos. “Faço minhas unhas uma vez por semana, gosto de vê-las bem feitas”, conta à servidora pública.
Atualmente, pintar a unha virou algo divertido, pois as mulheres não só “pintam”, mas fazem “arte” nelas. Existem várias maneiras como: a francesinha, que é uma linha branca na ponta da unha e há também os desenhos feitos que chamem a atenção humana.
Hipertexto 2
O hábito de roer as unhas, chamado de onicófago, é algo que atinge tanto homens e mulheres de todas as idades. O objetivo principal para tal fato é o nervosismo. Às vezes, as pessoas chegam a roer até as cutículas. Essa “mania”, além de causar lesões às mãos, aumenta o risco de doenças, pois facilita a entrada de microorganismo e bactérias no corpo, através das lesões.
Parar de roer as unhas de forma definitiva é algo muito complicado, pois é um ato compulsivo. Inobstante ser complicado, não é impossível, sendo a principal tarefa nessa empreitada o controle da vontade. A pessoa, quando está prestes a “levar a mão à boca” deve imaginar que existem casos piores do que esses. É interressante, também, que tal indivíduo faça exercícios de respiração, aliviando as tensões.
Porém, se isso não funcionar, existem esmaltes e outros artificios para que as pessoas parem com esse vício.
Como todos os outros vícios ou manias, também é possível acabar com a vontade de roer as unhas. O estudante Pedro Henrique Vandermas, 18 anos, possuía o vício de roer as unhas e conseguiu se livrar da mania: “Não gostava de ver minhas unhas compridas, tinha agonia, mas depois dos 17 anos acabei largando essa mania”, conta.
Hipertexto 3
As unhas possuem determinadas curiosidades que faz bem ressaltar. As das mãos crescem um centímetro a cada 28 dias, sendo que isso acontece quatro vezes mais rápido que a dos pés. A velocidade do crecimento das unhas da mão direita é mais rápida que da mão esquerda.
Além disso, ressalta-se que as unhas das mãos e dos pés, no decorrer da vida de um individuol, são cortadas em torno de 58 metros.
Hipertexto 4 - Métodos que a manicure toma para não transmitir doenças ao fazer unhas
As profissionais da unhas possuem o dever de tomar os devidos cuidados para que os clientes delas não se contaminem com doenças provenientes do processo.
A manicure, Maria das Dores, 40 anos, que atua na profissão há nove anos, afirma que adora seu modo de ganhar a vida e ainda completa, “eu faço com que meus clientes recebam todos os cuidados exigidos: esterilizo o alicate e espátula. O palito é descartável e o suporte de deixar as mãos e os pés de molho recebe um plástico, que o cobre, também descartável”, relata.
Hipertexto 5 - Processo de fazer unha, com dicas
Para se fazer as unhas é necessário que você tenha os seguintes materiais:
- lixa de unha;
- alicate (para remover o excesso de cutícula);
- alicate para cortar a ou tesoura;
- espátula (para empurrar a cutícula);
- palito para retirar o exesso de esmalte;
- algodão;
- removedor de esmaltes;
- oléo secante ou spray secante;- esmalte.
- alicate (para remover o excesso de cutícula);
- alicate para cortar a ou tesoura;
- espátula (para empurrar a cutícula);
- palito para retirar o exesso de esmalte;
- algodão;
- removedor de esmaltes;
- oléo secante ou spray secante;- esmalte.
Veja abaixo o vídeo que explica passo –a –passo como se faz uma unha.
Fórum
Você toma os devidos cuidados ao fazer as unhas?