terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Perigo por trás da beleza

Manchete: Perigo por trás da beleza
Chamada: Muitas pessoas não sabem, exatamente, o que existe atrás de um simples processo de se fazer as unhas. Clique aqui, leia e veja tudo o que é necessário para se entender o que há de perigo neste sistema.

Mulheres, e até mesmo homens, com o objetivo de se sentir bem, procuram manicures e pedicures para manterem suas unhas limpas, bonitas e cuidadas. Entretanto, há que se ressaltar que  existe um perigo bastante freqüente nesse simples processo de se fazer unhas, qual seja: as doenças provenientes desse método. Esse tipo de perigo é muitas vezes potencializado devido à falta de cuidados por parte dos profissionais da unha.
Muitas são as doenças transmitidas pelo mal manejamento dos instrumentos utilizados para embelezar as unhas. São doenças micóticas, bacterianas e viróticas, como paróniquias, alergias, pé de atleta, erisipela, verrugas, granuloma piogênico, hepatites, AIDS e outras.
Um dos problemas mais comuns é a onicomicose (micose das unhas). O fungo é a causa desta doença infecciosa, que deixa a unha estragada, oca e quebrada, podendo até cair.
Para que graves doenças não se transmitam é necessário que os profissionais sejam cuidadosos e responsáveis. Os materiais utilizados devem seguir a risca todo o processo de higienização. No caso de lixas e espátulas de madeiras devem ser descartáveis. Já os alicates, tesouras e espátulas de metal devem ser lavadas com sabão, imersos em substâncias químicas e por último são colocadas em estufa seca.
Há também alguns clientes que preferem ter seu próprio kit, como é o caso da técnica em segurança do trabalho, Soraya Sagrillo Zuccolotto de 20 anos. “Sou uma pessoa muito precavida em relação a esses cuidados de higiene da unha, quando vou à manicure fazer minhas unhas, levo meu próprio material ou eu mesma faço minhas unhas, quando tenho tempo”, afirma.
 Não são somente os clientes que optam por ter seu próprio kit manicure. Algumas profissionais exigem dos clientes que cada uma possa ter seu próprio kit, como é o caso da manicure Maria Gorete Giacomin, 40. “Cada cliente minha, traz seu próprio material, que são as espátulas, os alicates e os palitos. Eu somente ofereço os esmaltes, o algodão, a acetona e também uma bacia que forro com um plástico descartável”, diz.
Segundo o clínico geral, Jarbas Ribeiro de Assis, 55, “qualquer bactéria que sobreviva um tempo no ambiente pode ser transmitida de pessoa para pessoa, somente se o aparelho não for esterilizado ou reciclado”, relata.

Um leve começo
Há indícios que levam que o hábito de pintar as unhas surgiu por volta de 3500 a.C.. Elas eram pintadas pelas egípcias com henna na cor preta. Certas cores mais fortes, como os vermelhos, eram de uso da família real. Assim como para os chineses no século III a.C., que também utilizavam o vermelho juntamente com a descoberta de cores metálicas (feitas com soluções de pratas), o que significava a diferenciação do povo para com a realeza. Já os romanos valorizavam muito o polimento das unhas.
Até o século XIX, a tecnologia no tratamento das unhas ficou relativamente parado. A “moda” era ter unhas curtas e moldadas por uma lima. Havia casos que elas eram perfumadas por um certo tipo de óleo e polidas com uma tira de couro. Mas até então uma das grandes descobertas foi à invenção do palito para remoção de cutículas, que até hoje é utilizado.
Somente no início do século XX, os esmaltes começaram a ter variadas cores, mas ainda não possuíam uma boa fixação. Depois de alguns anos, mais exatamente em 1925, é que foi inventado esmaltes que se assemelham com os atuais.
Mas foi mesmo em 1930 que as “pinturas” nos dedos dos pés e das mãos começaram a fazer um sucesso extraordinário com as estrelas de Hollywood. Com o passar dos anos é notável o avanço da tecnologia. Atualmente muitas mulheres não perdem mais tempo nos salões e simplesmente usam as unhas postiças.
Outro progresso recentemente inventado foi à criação de uma máquina capaz de imprimir uma imagem digital nas unhas, o que substitui o processo de pintura das unhas.

Hipertexto1

Porque as pessoas possuem necessidade de fazer as unhas?

Fazer as unhas é algo primordial na vida de muitas mulheres e, atualmente, até mesmo dos homens, pois se cuidar não é somente algo destinado ao sexo feminino.
As pessoas gostam de sentir suas unhas bonita, bem cuidadas e limpas, esse é o objetivo central de “fazer a unha”. É o que conta Paula Angélica de Menezes Xavier, 27 anos. “Faço minhas unhas uma vez por semana, gosto de vê-las bem feitas”, conta à servidora pública.
Atualmente, pintar a unha virou algo divertido, pois as mulheres não só “pintam”, mas fazem “arte” nelas. Existem várias maneiras como: a francesinha, que é uma linha branca na ponta da unha e há também os desenhos feitos que chamem a atenção humana.

Hipertexto 2

Roer unha faz mal

hábito de roer as unhas, chamado de onicófago, é algo que atinge tanto homens e mulheres de todas as idades. O objetivo principal para tal fato é o nervosismo. Às vezes, as pessoas chegam a roer até as cutículas. Essa “mania”, além de causar lesões às mãos, aumenta o risco de doenças, pois facilita a entrada de microorganismo e bactérias no corpo, através das lesões.
Parar de roer as unhas de forma definitiva é algo muito complicado, pois é um ato compulsivo. Inobstante ser complicado, não é impossível, sendo a principal tarefa nessa empreitada o controle da vontade. A pessoa, quando está prestes a “levar a mão à boca” deve imaginar que existem casos piores do que esses. É interressante, também, que tal indivíduo faça exercícios de respiração, aliviando as tensões.
Porém, se isso não funcionar, existem esmaltes e outros artificios para que as pessoas parem com esse vício.
Como todos os outros vícios ou manias, também é possível acabar com a vontade de roer as unhas. O estudante Pedro Henrique Vandermas, 18 anos, possuía o vício de roer as unhas e conseguiu se livrar da mania: “Não gostava de ver minhas unhas compridas, tinha agonia, mas depois dos 17 anos acabei largando essa mania”, conta.

Hipertexto 3

Curiosidades sobre as unhas

As unhas possuem determinadas curiosidades que faz bem ressaltar. As das mãos crescem um centímetro a cada 28 dias, sendo que isso acontece quatro vezes mais rápido que a dos pés. A velocidade do crecimento das unhas da mão direita é mais rápida que da mão esquerda. 

Além disso, ressalta-se que as unhas das mãos e dos pés, no decorrer da vida de um individuol, são cortadas em torno de 58 metros.

Hipertexto 4 - Métodos que a manicure toma para não transmitir doenças ao fazer unhas

As profissionais da unhas possuem o dever de tomar os devidos cuidados para que os clientes delas não se contaminem com doenças provenientes do processo.
  A manicure, Maria das Dores, 40 anos, que atua na profissão há nove anos, afirma que adora seu modo de ganhar a vida e ainda completa, “eu faço com que meus clientes recebam todos os cuidados exigidos: esterilizo o alicate e espátula. O palito é descartável e o suporte de deixar as mãos e os pés de molho recebe um plástico, que o cobre, também descartável”, relata.



Hipertexto 5 - Processo de fazer unha, com dicas
Para se fazer as unhas é necessário que você tenha os seguintes materiais:
- lixa de unha;
- alicate (para remover o excesso de cutícula);
- alicate para cortar a ou tesoura;
- espátula (para empurrar a cutícula);
- palito para retirar o exesso de esmalte;
- algodão;
- removedor de esmaltes;
- oléo secante ou spray secante;
- esmalte.

Veja abaixo o vídeo que explica passo –a –passo como se faz uma unha.





Fórum

Você toma os devidos cuidados ao fazer as unhas?


Métodos que a manicure toma para não transmitir doenças ao fazer unhas

As profissionais da unhas possuem o dever de tomar os devidos cuidados para que os clientes delas não se contaminem com doenças provenientes do processo.
  A manicure, Maria das Dores, 40 anos, que atua na profissão há nove anos, afirma que adora seu modo de ganhar a vida e ainda completa, “eu faço com que meus clientes recebam todos os cuidados exigidos: esterilizo o alicate e espátula. O palito é descartável e o suporte de deixar as mãos e os pés de molho recebe um plástico, que o cobre, também descartável”, relata.

Processo de fazer unha, com dicas




 
Processo de fazer unha, com dicas
Para se fazer as unhas é necessário que você tenha os seguintes materiais:
- lixa de unha;
- alicate (para remover o excesso de cutícula);
- alicate para cortar unha ou tesoura;
- espátula (para empurrar a cutícula);
- palito para retirar o exesso de esmalte;
- algodão;
- removedor de esmaltes;
- oléo secante ou spray secante;
- esmalte.
Veja abaixo o vídeo que explica passo –a –passo como se faz uma unha.

Monumentos históricos recebem atenção especial de colaboradores e visitantes

MANCHETE: Monumentos de Vitória são visitados e estão sob cuidados de projeto da Prefeitura

CHAMADA: Capital do Estado tem centros históricos tombados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e recebem visitas de turistas locais e internacionais



Apesar da capital do Estado ser repleta de monumentos históricos, nem todos ainda estão abertos ao público, somente seis. A Catedral Metropolitana, o Convento do Carmo, a Igreja do Rosário, o Convento São Francisco, a Igreja de São Gonçalo e o Teatro Carlos Gomes compõem esse grupo. Por trás de cada um deles, há uma história a ser contada que retrata um pouco da cultura e da identidade capixaba.

A terceira cidade mais antiga do Brasil, Vitória, capital do Estado do Espírito Santo, destaca-se na arquitetura de seus monumentos históricos espalhados por toda cidade e, principalmente, pelo centro da capital. Fundada em 1551, a cidade conta com um deslumbrante arsenal histórico e arquitetônico e oferece um passeio por quase 500 anos de história, por meio dos casarios antigos, igrejas e palácios. Além disso, as antigas edificações estão de portas abertas para turistas e moradores, com visitas gratuitas e que contam com monitoramento, como o do Projeto Visitar, que tem como objetivos a valorização e o resgate da cultura capixaba e existe desde 2006.

A Catedral Metropolitana, por exemplo, foi edificada no final da década de 70, no mesmo local onde funcionava a antiga matriz de Vitória. Toda trabalhada com vitrais, cedidos por famílias nobres da ilha, ela apresenta um esplêndido projeto arquitetônico e, em no subsolo, abriga os corpos dos mais antigos bispos do Espírito Santo.

Já a igreja do Rosário, que também foi edificada no final dos anos 70 por um bispo baiano, surgiu graças a Irmandade dos Homens Pretos. Ela também é um monumento tombado pelo Patrimônio Histórico e é de lá que, todos os anos, sai a procissão de São Benedito, uma das mais importantes da ilha.

De acordo com Raquel Aparecida, 25 anos, uma das monitoras do Projeto Visitar, a Igreja de São Gonçalo foi fundada em 1707 e, nela, estão presentes a arquitetura barroca e a arquiconfraria de Nossa Senhora da Boa Morte e Assunção. A consagração, no entanto, do monumento, ocorreu em 1766, em homenagem ao santo português, Gonçalo, cultuado pelos mestiços no Brasil. Além disso, Raquel afirma que essa é a igreja predileta das noivas. "Há quem acredite que os casamentos aqui realizados nunca acabam, duram até a morte", destaca a monitora.

Já a monitora Adriane Duarte, 23, conta que os monumentos do centro da capital também recebem turistas de outros países. Um dos pontos mais visitados é a Igreja e Convento do Carmo. Segundo ela, as visitas aumentam no período de férias, apesar do local não ser muito divulgado. Um dos atrativos que desperta tamanha curiosidade nos visitantes é o fato de, um dia, o local ter sido o Colégio do Carmo, a mais importante escola feminina do Estado. Além disso, seu estilo neogótico atual é um convite para conhecer um pouco sobre a história e cultura do mesmo. “Apesar de não ser muito divulgado, recebemos muitos visitantes aqui no período de férias. São turistas de outros Estados brasileiros e de outros países. Recentemente, tivemos um de Londres. As escolas da Grande Vitória estão também, periodicamente, agendando visitas”, explica.

Um outro monumento muito visitado é o Convento São Francisco, fudando no século XVI por dois padres, Antônio dos Mártires e Antônio de Chagas. Hoje, todo o conjunto arquitetônico, que antes era composto de capela, convento e igreja da ordem terceira, não existe mais. Tudo foi demolido para dar lugar a um orfanato, que atualmente funciona em Cariacica. A monitora Vanessa Pereira, 21, que atende o local, afirma que essa é uma curiosidade e um atrativo para atrair os turistas. "O interessante é que os turistas vem no intuito de conhecer o convento, mas acabam se decepcionando quando encontram só as ruínas", conta.


Além das igrejas


Outro local que é considerado ponto turístico da capital é o Palácio Anchieta, sede do governo do Estado do Espírito Santo, que foi construído para funcionar como colégio jesuíta. Claro que, depois da expulsão deles da colônia portuguesa, pela ordem do rei Dom José, os bens desse atual monumento passaram a ser propriedade do governo.

O palácio, que também fica no centro de Vitória, passou por reformas que foram realizadas de 1908 a 1912, dentre elas algumas modificações na fachada, que recebeu diversos elementos em estilo eclético. O lugar pode ser visitado por meio de uma empresa privada que agenda as visitas e é administrada com a ajuda do Governo do Estado.

O Teatro Carlos Gomes também é um dos seis principais monumentos do centro da capital que, constantemente, recebe visitantes. Ele foi erguido no local onde era o antigo teatro Melpômene, destruído por um incêndio há algum tempo. Todo seu trabalho de conclusão foi realizado no final da década dos anos 20, com um estilo arquitetônico e eclético. Segundo o monitor do Projeto Visitar Carlos Patrick, 22, esse é um dos monumentos mais visitados na Grande Vitória. "Por estar localizado no coração da cidade, conseguimos manter nossa agenda lotada nos horários de visita. Há sempre alguém solicitando uma visita no teatro", afirma.


Alguns monumentos no Espiríto Santo:

Projeto Visitar, levando cultura para população:
http://jornalismofaesa4a.blogspot.com/2010/12/projeto-visitar.html

Como chegar aos principais pontos turísticos do centro histórico de Vitória?
http://jornalismofaesa4a.blogspot.com/2010/12/como-chegar-aos-principais-pontos.html

Fórum
http://jornalismofaesa4a.blogspot.com/2010/12/forum_07.html


GRUPO: Aguinor Malaphaia, Analine Izoton, Carolina Monteiro, Kamilla Carvalho.
Como chegar aos principais pontos turísticos do centro histórico de Vitória?


Da esquerda para a direita, seguindo a linha azul traçada, você vai conhecer: a) o Palácio Anchieta; b) a Igreja de São Gonçalo; c) o Convento de São Francisco; d) o Convento do Carmo; e) a Capela de Santa Luzia; f) a Catedral Metropolitana; g) a Praça Costa Pereira, com o Theatro Carlos Gomes ao fundo; e h) a Igreja do Rosário.
O percurso de um ponto a outro deve ser aproximadamente de 15 minutos de caminhada e mais 15 para conhecê-lo por inteiro. A exceção é o Palácio Anchieta devido a visita guiada (com duração aproximada de 1 hora) e das exposições de arte que freqüentemente se instalam por lá.

Um Espírito Santo cheio de histórias

Nosso estado possui uma diversidade histórica representada pelos monumentos espalhados por várias localidades. É possível contemplar o passado, que deixou marcas na cultura do povo capixaba por meio dos monumentos históricos e, hoje, funcionam como uma ferramenta para adquirir conhecimento sobre desenvolvimento e crescimento do Espírito Santo.

A história do  nosso Estado não se resume aos prédios localizados na capital, mas também aos vários outros monumentos situados em outros municípios. Em Vila Velha, por exemplo, foi o local aonde os portugueses chegaram pela primeira vez  aqui e por isso, a cidade conta com uma grande história.

Igreja de Nossa Senhora do Rosário (localizada na Prainha de Vila Velha)

A Igreja Nossa Senhora do Rosário é a mais antiga do Estado e a quarta mais antiga do Brasil, construída em 1235, pelo primeiro donatário, Vasco Fernandes Coutinho. Sua fachada foi reconstruída no século XVIII e conta, hoje, com o brasão de Portugal. Na lateral do monumento, palmeiras imperiais emolduram o ambiente. Esta igreja é um marco da colonização do solo espírito-santense.
 
Igreja dos Reis Magos (localizada no município da Serra)

A igreja foi concluída em 1580 e, há pouco tempo, passou por uma restauração. No seu conjunto arquitetônico também está uma praça que fica situada a 40 metros de altitude em relação ao nível do mar. O monumento foi tombado como patrimônio histórico pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

Igreja Nossa Senhora de Assunção e Museu Nacional de Anchieta (Localizado no município de Anchieta)

A igreja Matriz Nossa Senhora da Assunção foi construída há quase 450 anos pelo padre José de Anchieta, com o auxílio de seus amigos e índios da região. Além de Museus, o conjunto histórico possui a cela local onde morreu José de Anchieta.

Trapiche e Palácio das Águias (localizado em Barra de Itapemirim, município de Marataízes)

Foi erguido na década de 1880, e na época era chamado de Porto Oceânico, pois se destinava à armazenagem de mercadorias a serem escoadas para o Rio de Janeiro. É um monumento de grande importância da navegação do Estado.

Museu do Colono (localizado no município de Santa Leopoldina- ES)

Foi inaugurado em 1969. No pavimento superior do Museu há um acervo de 600 peças que demonstram os costumes dos Holzmeister, família de muitas posses do final do século XIX.

Saiba mais:
Secretaria de Cultura do Espírito Santo

Projeto Visitar

As antigas edificações de Vitória estão de portas abertas para turistas e moradores. Este é o trabalho desenvolvido pelo Projeto Visitar, que tem como objetivo a valorização e o resgate da cultura capixaba. As visitas são gratuitas e contam com monitoramento.
Ainda não são todos os monumentos que estão abertos ao público, somente seis. São eles: a Catedral Metropolitana, o Convento do Carmo, a Igreja do Rosário, o Convento São Francisco, a Igreja de São Gonçalo e o Teatro Carlos Gomes. Além das explicações dos monitores, os visitantes recebem folders e o mapa da cidade que indica a localização dos principais monumentos.
O Projeto Visitar agradou a visitante Gléssia Maria Campos, 22 anos, moradora de Cariacica. "O projeto, é um ótimo passeio cheio de curiosidades. Foi possível compreender melhor a história do Espírito Santo e os fatos importantes que transformaram Vitória. O centro histórico deveria ser mais valorizado por nós capixabas", observa Gléssia.
Turistas de outros países estão na lista de visitantes, diz a responsável por monitorar o Convento do Carmo, Adriane Duarte, 23. "Apesar de não ser muito divulgado temos visitante, que aumentam no período de férias. São turistas de outros Estados brasileiros e de outros países. Recentemente tivemos um de Londres. Também as escolas da Grande Vitória costumam trazer os alunos", explica Adriane.
A historiadora Caroline Soares, acredita que o projeto Visitar é uma forma de incentivar a cultura na população capixaba. "O Projeto Visitar, tem como principal objetivo abrir as portas da cultura e incentivar a população a participar mais da historia do Espírito Santo. Cultura é fundamental, e as crianças hoje podem aprender na prática, brincando e si divertindo. Como professora acredito que iniciativas como essa é fundamental".
Roteiros
Este trabalho é o resultado da parceria entre a Prefeitura de Vitória, o Instituto Goia e a Companhia de Desenvolvimento de Vitória (CDV), que atualmente administra o projeto. A visita é monitorada por jovens que participaram da Escola Multidisciplinar Profissionalizante de Artes e Ofícios, instituição responsável pela restauração de diversos imóveis de importância histórica.
Além do monitoramento, o projeto disponibiliza visita aos dois roteiros em companhia de um guia turístico pelo centro histórico de Vitória: "Vitória, de vila a cidade" e "De Caramurus e Peroás", que conta uma parte da história da capital, desde a época de capitania até os dias atuais, com 33 monumentos datados, do século XVI ao século XX.
Agendamento
Os monumentos abertos à visitação recebem visitas de terça a domingo, inclusive feriados, de 9h às 17h, com monitores. As visitas aos dois roteiros com guia de turismo são gratuitas mas é necessário agendamento prévio para grupos mínimos de 20 pessoas.

O agendamento é feito pelo telefone (27) 3235-7078 ou pelo e-mail

Fórum

Qual sua opinião sobre o projeto visitar?
O que você espera em relação a essa iniciativa da Prefeitura?
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segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

A música como instrumento de cidadania

Manchete: Curso de Musicalização Infantil forma crianças para o convívio em sociedade

Chamada: Faculdade de Música do Espírito Santo mantém ensino voltado para os “pequenos” há 25 anos


Quem nunca pensou um dia em tocar algum instrumento musical? A música - tocada, escutada ou dançada - faz parte da cultura do homem desde a antiguidade, quando o ser humano começou a improvisar utensílios e até o próprio corpo para obter o som. O homem inventou ou descobriu uma arte que continua e continuará para sempre na existência humana.

A Faculdade de Música do Espírito Santo “Maurício de Oliveira” (Fames) oferece cursos voltados para o ensino da música. O curso de Musicalização Infantil, que atende crianças a partir dos quatro anos de idade e tem como objetivo durante cerca de oito anos ensinar não apenas a tocar instrumentos musicais, mas também ajudar no desenvolvimento humano e da cidadania dos “pequenos”.  

Uma das turmas que a profª Ana Cláudia ensina flauta doce
A professora de música Ana Cláudia, 40, ex-aluna da instituição, com 20 anos de profissão e trabalhando com meninos e meninas de várias idades, aponta qual o principal objetivo da Musicalização Infantil. “A idéia da musicalização não é formar simplesmente o intérprete. Mas formar também o apreciador, aquele que gosta da música. Então o curso não é vinculado ao curso de violão, piano, violino, entre outros. Ele é um curso independente”, afirma Ana Cláudia.

Ela explica a importância da flauta doce com as crianças no início do curso. “Porque é um instrumento de baixo custo, que a grande maioria das crianças pode adquirir. É um instrumento pequeno, correspondente ao tamanho da mão da criança e, também, porque trabalha muito com a boca e o tato. Então você trabalha com a sensibilidade e a respiração, que envolve a questão do sentir e do fazer a música”, explica a professora.
Davi Nepomuceno Cardoso na
aula de Musicalização (centro) 


O aluno da faixa etária de oito a nove anos, Davi Nepomuceno Cardoso, entrou na Musicalização Infantil quando tinha seis anos e teve como grande incentivadora a irmã. “Eu gostava de estudar música e minha irmã já treinava. Aí eu entrei na igreja perto da minha casa e comecei a tocar bateria. Depois minha mãe me colocou aqui”, diz o menino.
  



Muitas crianças são contempladas pela Fames no curso voltado para os “pequenos”, mas isso não significa que a maioria segue no mundo da música. Porém, a Musicalização Infantil vai muito além de somente aprender a tocar um instrumento ou seguir carreira na área musical. Os alunos aprendem a saber respeitar os outros a ter disciplina dentro e fora da sala de aula, além de desenvolver aptidões e habilidades que servirão para o convívio em sociedade.

O início

A Musicalização Infantil começou de uma necessidade da Faculdade de Música do Espírito Santo “Maurício de Oliveira” (Fames), à época Escola de Música do Espírito Santo (EMES) de ter um curso voltado para crianças, em 1985. Antes, a opção para as crianças terem a oportunidade de aprender a tocar um instrumento, era apenas para crianças a partir de 11 anos.

Segundo uma das pioneiras da criação da Musicalização Infantil, a professora de música e coordenadora do curso de licenciatura, Rosângela Fernandes, o método utilizado para ensinar as crianças no início é praticamente o mesmo que hoje. ”A estrutura praticamente se manteve. O que modificou foi como se trabalhar com as crianças, quais metodologias que são utilizadas. E educação sempre tem que pensar que é um processo dinâmico, que sempre está mudando”, afirma Rosângela Fernandes.

Agora a partir dos quatro anos de idade na Fames as crianças conseguem ter contato com esse novo mundo, que objetiva acrescentar mais a cultura e ajudar na socialização de meninos e meninas de forma rápida. Por isso a procura pelo curso é muito grande e os candidatos não pagam nada para concorrer às vagas. A seleção dos inúmeros interessados é feita através de sorteio.


Cinqüenta e cinco anos de história

A Faculdade de Música do Espírito Santo – Fames – foi criada no governo de Jones dos Santos Neves, com o nome de Instituto de Música do Espírito Santo – IMES – através da Lei 661, como um estabelecimento de ensino artístico. Do sonho de Ricardina Stamato da Fonseca e Castro, professora de piano, que desejava incentivar o ensino da música em Vitória, ofertando aos capixabas cursos de diversas naturezas na área da música.
Em 05 de maio de 1954, a Lei criada sofreu alteração, transformando o IMES em Escola de Música do Espírito Santo (Emes), uma instituição de ensino de natureza pública. Em 23 de maio de 1954, a escola foi instalada, passando então a funcionar regularmente, no colégio Irmã Maria Horta, na Praia do Canto.
Com o passar do tempo o Emes consolidou-se como um importante centro acadêmico do Espírito Santo, passando a se denominar como Faculdade de Música do Espírito Santo (Fames), através da Lei Complementar 281, implantando em 2005 mais um curso de graduação: Licenciatura em Música – Habilitação em Educação Musical, e, os Cursos Técnicos em Música Erudita: Técnico em Instrumento, Técnico em Canto, Técnico em Regência e Técnico em Composição, e o Curso Técnico em Música Popular.  Além dos cursos de graduação, a Fames oferece os cursos de Musicalização Infantil, Curso de Formação Musical e Cursos de Extensão.
Nos 55 anos de existência muitos diretores contribuíram para o desenvolvimento da Fames, entre eles; Ricardina Stamato da Fonseca e Castro, Áurea Adnet, Alceu Camargo, Anny Cabral, Vera Silva Camargo, Maria das Graças Silva Neves, Odete Maria Mello Souto, Mauricio de Oliveira, Sônia Cabral, Lelis Mariza Boechat Peyneau, Isa Virgínia Boechat, Nelson Gonçalves, Natércia Lopes, Heloísa Cordeiro Schaydegger, Raquel Bianca Castro de Sousa e Fernando Castro Rocha. Atualmente a Fames é dirigida por Edilson Barboza.



Lei de Música no Brasil
Foi sancionado pelo presidente da república em exercício, José Alencar, em 2008, o projeto de lei que obriga escolas públicas e particulares de todo o país a oferecer aulas de música aos estudantes. As instituições de ensino têm até 3 anos para se adequar às exigências da nova lei. Essa lei altera a LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação) que determina o aprendizado de arte, mas não especifica o conteúdo.

             Apresentação movimenta famílias dos alunos da Musicalização Infantil

No encerramento das aulas do "coralito" é realizada uma apresentação das crianças da Musicalização Infantil para os familiares em alguns teatros da Grande Vitória. Uma das apresentações de fim de ano foi feita pelo concerto da classe de Prática de conjunto e Coro da Musicalização com crianças de 6 a 9 anos,  no Teatro do Colégio Marista, em Vila Velha. As músicas cantadas pelos “pequenos” no coro são as mesmas ensaiadas durante as aulas do "coralito", que consiste na parte de técnica vocal e canto.

Algumas músicas foram cantadas no coral infantil, entre elas a conhecida “Super Fantástico”, de A Turma do Balão Mágico.

Confira o vídeo:





Depois de muitos avanços tecnológicos, o vinil ainda é uma paixão no mundo da música

MANCHETE: Vinil ainda é paixão no mundo da música

CHAMADA: Todo avanço tecnológico ainda não ultrapassou a qualidade da “bolacha”

 Bárbara Oliveira
 Loja de discos de vinil, Golias Discos: a diversidade do acervo é a marca do lugar

O disco de vinil surgiu na década de 50 e até hoje há quem diga que tanta tecnologia ainda não alcançou a qualidade dos Long Play (LP). “Quem gosta de ouvir e tem um ouvido bom, tem um bom sistema de som, sabe que mp3, por exemplo, você está comprimindo, o CD também vai comprimindo a música. Então aquela variedade do grave, do médio, do agudo, a entonação de uma voz... se perde. Você comprime muito, cabe mais música, mas você perde na qualidade”, diz Antônio Marcos Machado, um dos clientes do Golias.

Quando paro para pensar que, em 1967, músicos como Caetano Veloso, Edu Lobo e até Gilberto Gil, arrastado por Elis Regina, participaram de uma passeata contra a guitarra elétrica, chega a ser engraçado. Vivemos numa época sem limites de influências musicais. A nossa fonte de referências é imensurável e sem restrições. Myspace, youtube, downloads e várias outras tecnologias contribuíram para a desburocratização da música, criando uma geração arquivada em megabytes. Mas e o vinil? Será que em meio a tantas inovações ainda existe espaço para ele?

As “bolachas” viraram artigos de luxo de colecionador. Além disso, as lojas que ainda vendem LPs, como a “Golias Discos”, no Centro de Vitória, acabam virando um mini-museu para quem nunca teve contato com esse produto que, hoje, é um diferencial no mercado. Isso chama a atenção e desperta a curiosidade de um grupo bastante heterogêneo e que, não necessariamente, é apaixonado pela música. “Eu acho o vinil uma coisa muito legal. Ele tem um ar retro, que eu gosto muito. Chama atenção, né, por ser uma coisa antiga, diferente”, diz Evelyn Sala.

Resumindo, ainda existe espaço sim para o vinil. No entanto um pouco mais restrito, mas com glamour o suficiente garantido por quem continua curtindo essa onda. O público que ainda consome esse produto que marcou os embalos da juventude dos nossos pais é formado por amantes do som e da boa música.
“Meu contato com o vinil começou desde novinho, quando meu pai acordava a gente com aquela música alta, com Queen, Led Zepplin... E eu brincava muito com aqueles discões... Então o vinil tem uma coisa de nostalgia, né. A gente ouve e lembra de uma época, lembra dos nossos pais...”, conta o músico Amaro Lima.

A chegada da tecnologia
Depois do surgimento dos CDs, do mp3 e das redes sociais direcionadas à música (myspace, youtube, etc), os famosos “bolachões” foram ficando no armário. As pessoas passaram a querer cada vez mais novidades e a se incomodar com o nada prático tamanho do disco. “Eu acho interessante ver como se ouvia música antigamente... Mas o mp3 é muito melhor, né, é mais prático. Você pode baixar a música que quiser, se estiver com a memória cheia você pode apagar aquelas que não ouve mais... Sem contar que é uma coisa que você pode guardar no bolso, né”, diz Maik Gramelichy, de 17 anos.


Esse fácil acesso à produção musical, seja para consumir ou para criar, proporcionou uma democratização dessa arte e abriu portas de oportunidades para artistas desconhecidos mostrarem seus trabalhos. No entanto, essa mesma “veia” que oferece novidades e liberdades no universo da música, é habitada também por produções de baixa qualidade. Isso pode fazer com que o nível de exigência das pessoas caia junto com o padrão de qualidade musical, em geral.







Links relacionados:
Para conhecer o acervo e fazer compras on-line, consulte o Blog do Golias Discos.
A única fábrica que ainda produz discos de vinil no Brasil. Polysom

“O que eu mais queria na minha vida era voltar com a marca Golias Discos”

Com a popularização dos CDS e DVS, a história não poderia ser outra. Muitos comerciantes que tinham no vinil sua fonte de renda viram-se falir. As pessoas pararam de comprar esse artefato musical para dar espaço a essa nova tecnologia.

E foi assim com o comerciante Walter Vieira da Silva, o famoso Golias. No ano de 1998 não teve outra alternativa que não encaixotar os seus discos e fechar sua loja.  Uma decisão difícil e que o emociona até hpje. “Eu perdi tudo, a única coisa que eu tinha a falar era agradecer as pessoas do Espírito Santo pelo carinho e gratidão que sempre tiveram com o Golias Discos”, disse ele.

Golias não desistiu e cheio de esperanças voltou ao mercado com a criação de um sebo. LPS, roupas antigas, livros e outros artefatos faziam parte desse novo ambiente. Alguns anos depois, passou a contar com uma loja específica de vinis. Lá se encontram inúmeras variedades musicais de décadas antigas, e que com toda certeza resgatam belas memórias.

“Eu sempre acreditei no LP, tanto que agora ele está voltando. O LP continua me surpreendendo, quem pensa que ele não vende, é muito pelo o contrário, tanto é, que eu estou sobrevivendo há muitos anos, vendendo LP”, disse Golias. Com seus quase quarenta anos no mercado capixaba, Golias conquistou o seu espaço e quando se pensa em vinil a referência não pode ser outra, que não Golias Discos.


Postado por: Leonardo Vais, Letícia Machado e Mayara Mello.
Foto: Bárbara Oliveira

Um pouco da história do "bolachão"

Quando se fala em formas de consumir música, o disco de vinil pode ser considerado a primeira “revolução” musical. Lançado em 1948, ele tornou o lugar do disco de 78 rotações, que imediatamente ficou ultrapassado e foi substituído.

Feito de material plástico, o LP – abreviação para Long Play – de vinil normalmente é de cor preta, registra ondas sonoras, como são conhecidas as músicas e são reproduzidas com o auxílio de um aparelho de toca discos.
De acordo com a revista Mundo Estranho, da editora abril “As faixas de música são cortadas, com furos microscópicos, em um disco mole de acetato de celulose, uma substância parecida com esmalte. Depois, o disco é metalizado e usado para prensar várias cópias em vinil derretido. A música está dentro daquelas faixas onde a agulha do toca-discos entra. Essas faixas têm irregularidades microscópicas, que fazem a agulha vibrar ao passar sobre elas”. É dessa vibração que vem a música que conhecemos.
Os discos de vinil, carinhosamente apelidados por muitos de “bolachão”, tiveram seu auge na segunda metade do século XX até perderem espaço para o CD. Hoje em dia colecionadores e DJ’s são o público consumidor dessa invenção que por anos levou até as pessoas as mais diversas melodias.

Postado por: Leonardo Vais, Letícia Machado e Mayara Mello.